O Sicoob liberou mais de R$ 26,7 bilhões, no período de julho a novembro deste ano para o agronegócio nacional, por meio do Plano Safra. Os recursos ofertados representam um avanço de 16%, em comparação com o mesmo período de 2023. Para o Rio Grande do Sul foram disponibilizados, no mesmo intervalo, R$ 200 milhões.
A informação é do coordenador Estratégico de Negócios Agro no Rio Grande do Sul, Felipe Valério Amorim. Conforme ele, a expectativa é ampliar o valor. "Vai expandir muito esse número. Temos uma perspectiva muito boa para o primeiro semestre de 2025, em torno de R$ 2 bilhões e R$ 2,5 bilhões", afirmou, referindo-se ao total para o ciclo 2024/2025.
Conforme Amorim, o Sicoob está presente no Rio Grande do Sul com 162 agências. "Em 2025 vamos abrir mais 41, investimento de mais de R$ 40 milhõe"”, adiantou o coordenador Estratégico de Negócios Agro no Rio Grande do Sul, complementando que a cooperativa financeira pretende chegar a bons números no Estado.
Sobre o cenário nacional, o Sicoob divulgou que as duas regiões do país que mais demandaram crédito rural nos cinco meses foram o Sudeste, com mais de R$ 13,3 bilhões, e o Sul, com mais de R$ 6,3 bilhões. Ambas representam mais de 70% do crédito concedido no período.
Na agricultura, o Sicoob tem como principais focos o café, cana-de-açúcar, soja e milho. Na pecuária, destacam-se a produção de leite, de gado de corte e o setor de aves e suínos.
Até o final do ciclo da safra 2024/2025, o Sicoob espera liberar cerca de R$ 53,4 bilhões em crédito rural. Este valor representaria um aumento de 10% em relação à Safra 2023/2024, quando a instituição alcançou R$ 48,4 bilhões em financiamentos, principalmente voltados para pequenos e médios produtores.
De acordo com o diretor Comercial e de Canais do Sicoob, Francisco Reposse Junior, as linhas de crédito relacionadas ao BNDES tiveram um crescimento exponencial nesta safra em relação a 2023/2024. "Foi liberado 60% a mais do que o mesmo período do ano passado, isso representa um valor de mais de R$ 1,5 bilhão", explica Reposse.
Outro destaque foi o Pronaf, que teve um crescimento de 70%, com o repasse de R$ 409 milhões.
