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Publicado em 14/05/2019 14:09:36 • Educação

UFFS na Rua: mobilização visa alertar comunidade sobre cortes orçamentários

Movimento de paralisação tem adesão voluntária e de livre iniciativa
Abraço à UFFS, em 29/9/2017, no Dia D em defesa das universidades e institutos federais

Nesta quarta-feira, 15 de maio, sindicatos, associações e entidades da sociedade civil organizada estarão realizando, em todo o Brasil, atos em defesa da educação e em protesto pelos cortes de verbas para as universidades e institutos públicos, num movimento que está sendo chamado de Greve Nacional da Educação.

Sindicatos ligados à educação já haviam anunciado paralisação e manifestações, nesse mesmo dia. Entidades representativas da educação pública e privada paralisarão as atividades e realizarão atos contra a reforma da Previdência e cortes na educação.

A União Nacional dos Estudantes (UNE) convocou estudantes de todo o país para a mobilização nacional, em protesto contra os cortes de verba no ensino superior anunciados pelo governo federal.

E docentes, técnicos e alunos de universidades públicas (federais e estaduais) e institutos federais também estarão mobilizados, com atos e manifestações pontuais em todas as regiões do Brasil.

PARALISAÇÃO NA UFFS

Na assembleia geral de docentes da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), que aconteceu na noite de 8 de maio, foi aprovada a paralisação das atividades docentes no dia 15 de maio em todos os campi da UFFS. Foram 84 votos a favor, dois contrários e três abstenções.

Durante as discussões foi enfatizada a importância da realização de atividades articuladas com os movimentos de estudantes e de técnicos administrativos assim como junto das demais entidades da Educação em cada cidade.

Também foi enfatizada a necessidade de que sejam ocupados os espaços públicos das cidades, dando visibilidade às ações de ensino, pesquisa e extensão da universidade.

ATOS EM CERRO LARGO

Na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) - Campus Cerro Largo, a adesão é voluntária e de livre iniciativa da comunidade acadêmica, ou seja, há professores que não vão aderir ao movimento e manterão suas atividades normalmente.

Já os docentes, técnicos e alunos que estarão mobilizados, desenvolverão duas atividades:

Às 9h, no auditório do Bloco A, será realizada uma discussão sobre a conjuntura atual e os cortes de verbas para a Educação.

Na parte da tarde, às 14h, acontecerá uma caminhada, saindo do Campus Seminário da Universidade, em direção à Praça da Matriz, onde será realizado um ato público para alertar sobre as consequências dos cortes orçamentários que atingem não apenas a instituição, mas que também terá reflexos em toda a comunidade regional.

Fonte: Luís Henrique Franqui
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