De 14 a 21 de novembro, foram realizadas a 20° e 21° edições da Trilha dos Santos Mártires das Missões, passando por seis municípios: São Nicolau, Pirapó, Roque Gonzales, São Pedro do Butiá, Rolador e Caibaté, e importantes pontos históricos da região, do primeiro ciclo de colonização jesuítico guarani, como: Passo do Padre, em São Nicolau; marco da celebração da primeira missa em solo rio-grandense em 3 de maio de 1626; o Sítio Histórico da Redução de São Nicolau; a Cruz do Martírio do padre João de Castilhos; o Santuário de Assunção do Ijui (local da antiga Redução de Assunção do Ijui); o Cerro Inhacurutum (reduto do cacique Inheçu), marco da Redução de Candelária do Caacapamini (Rolador); e o Santuário do Caaró, local da Redução do Caaró e onde foram mortos os padres Roque e Afonso.
Nestes pontos, o professor Sérgio Venturini fez intervenções sobre a história. No Cerro do Inhacuturum, a história foi contada pelo professor Josnei Weber.
Neste ano não foram abertas inscrições. Apenas pessoas que já haviam feito a Trilha puderam refazê-la, mediante comprovação de duas doses de vacina contra Covid-19.
Também houve a preocupação com a desinfecção dos ambientes, e uma parceria com a empresa Sanitizabem, de Porto Alegre, do trilheiro Cleonilton, prestou este serviço de forma voluntária, a fim de dar mais segurança a quem acolhia os trilheiros.
Cerca de 30 trilheiros, vindos de diversos locais, fizeram a trilha, iniciando e parando em diferentes momentos. Além de três Jesuítas, irmãos Celso Flach e Celso Schneider e o padre Anderson Costa. Outro religioso que participou foi o padre Diocesano Albino Schalembeguer.
A Associação Amigos da Trilha dos Santos Mártires agradece todos os trilheiros, párocos, comunidades, famílias, Administrações (Prefeitos, Secretários e Assessores), imprensa regional e estadual, que colaboraram pra realização desta edição especial, que também prestou homenagens aos trilheiros padres Eugênio Harttmann, João Inácio Bieger, Rafael Bieger e Nerison dos Santos, que partiram deste plano.
Ao longo do caminho, os trilheiros recolheram latas (refri e cerveja) jogadas nos acostamentos. Estas serão vendidas e a renda revertida para a APAE de São Luiz Gonzaga.
A Trilha é uma grande experiência, que não se explica, é preciso vivenciá-la. Se tudo der certo, em 2022 será possível que todos que queiram, possam vivê-la em sua 22° edição.