


Os golpistas estão ficando cada vez mais sofisticados e utilizando informações públicas ou algumas que deveriam ser sigilosas, o que acaba confundindo muitas pessoas e causando-lhes prejuízos.
O Portal LH Franqui teve conhecimento que diversas tentativas de golpe, por meio de ligações telefônicas ou por mensagens no aplicativo WhatsApp, têm ocorrido não apenas em Cerro Largo, mas em toda a região.
E são golpes praticados de diversas maneiras, com destaque, no momento, para o golpe da falsa central telefônica de banco e do falso advogado.
Em uma das modalidades criminosas, uma pessoa liga e identifica-se como funcionária de instituição bancária.
Na sequência, diz à vítima que alguém estaria tentando fazer uma transferência na conta dela. Então o cliente abre p aplicativo do banco e vai fazendo o passo-a-passo, enquanto o golpista realiza movimentações (transferência para uma conta supostamente segura) com a promessa de devolução.
Quando a pessoa se dá por conta, a transferência de valores já ocorreu.
Nesta modalidade, criminosos estão se fazendo passar por advogados, utilizando informações reais de processos judiciais para enganar vítimas e induzi-las a transferir valores sob falsas promessas de recebimento de indenizações, geralmente em processos trabalhistas, previdenciários ou cíveis.
O contato será dá por WhatsApp ou por e-mail e os vigaristas solicitam valores para o pagamento de supostas custas judiciais.
Após o envio do dinheiro, os golpistas encerram a comunicação e desaparecem.
Nenhuma instituição financeira entra em contato solicitando dados pessoais, senhas ou transferência de valores, e que elas jamais enviam links, retêm cartões ou enviam aplicativos para serem baixados.
Em caso de qualquer dúvida ou suspeita, o cliente deve entrar em contato com a Central de Atendimento de seu banco ou contatar diretamente com a agência onde sua conta está vinculada.
"Quanto ao golpe do falso advogado, sempre que receber um contato de suposto advogado por WhatsApp ou por qualquer ferramenta digital, faça um contato oral com seu advogado. Ligue para ele ou agende uma reunião, porque esse golpe está muito intenso", orienta o secretário-geral da OAB-ES, Eduardo Sarlo.