Milhares de pessoas tiveram seus carros atingidos por enchentes, inundações e deslizamentos no Rio Grande do Sul.
Mas será que todos os veículos afetados pela catástrofe climática sofreram perda total? Consultamos especialistas em seguro automotivo das empresas Minuto e Youse para chegar a uma resposta.
Não necessariamente, uma vez que nem todo dano por alagamento determina que o estado do veículo é irreversível. É o que dizem os especialistas Michel Tanam, gerente comercial da Minuto Seguros, e Vivian Yoshimura, gerente de sinistros da Youse.
“Um carro que passou por enchentes pode ser reparado, dependendo do nível de dano sofrido. Se os custos de reparo forem inferiores a 75% do valor do carro de acordo com a Tabela Fipe, o carro será reparado”, diz Yoshimura.
“Se a avaliação constatar que os danos totalizam mais de 75% do valor da Tabela Fipe, a seguradora entenderá que houve perda total do veículo, e indenizará o motorista com o valor integral”, completa Tanam.
Em caso de avarias menores, os custos do reparo serão divididos. O motorista pagará a franquia e a seguradora arcará com o resto da manutenção. A franquia, vale lembrar, é um valor máximo de contribuição que o segurado deverá pagar pelo sinistro.
Para saber se o seu veículo está coberto contra enchentes e inundações, será necessário consultar a apólice para constatar se o plano contratado presta assistência contra estes eventos. Em muitos casos, essa cobertura é oferecida já no plano mais básico.
Além de enchentes e alagamentos, a cobertura contra desastres naturais também inclui ventos fortes, chuva de granizo, queda de objetos, deslizamentos de terra, incêndios e raios.