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Publicado em 13/08/2022 19:08:55 • Geral

Violência contra a mulher foi tema de palestra na ACI

Evento alusivo ao Agosto Lilás foi conduzido por Cláudia Harlos Heck
Cláudia Heck trabalhou a questão da violência doméstica (Foto: Divulgação)

O auditório da ACI Cerro Largo sediou, na noite de quinta-feira (11/8), o evento “Violência contra a mulher: o que você precisa saber”, numa promoção do Grupo de Mulheres que Empreendem e Inspiram da entidade, em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres (COMDIM).

Voltada para homens e mulheres, a palestra alusiva ao Agosto Lilás foi coordenada pela mestranda em Desenvolvimento e Políticas Públicas pela UFFS-Cerro Largo, Cláudia Jussara Harlos Heck, e reuniu expressivo público.

Igualdade de Gênero 

Cláudia é autora da cartilha Igualdade de Gênero: hoje é um novo tempo, produzida durante as atividades do Mestrado em Desenvolvimento e Políticas Públicas da UFFS-Cerro Largo, tendo como orientadora a professora doutora Sandra Vidal Nogueira.

Com apoio de vários Municípios integrantes da Associação dos Municípios das Missões (AMM), a cartilha é trabalhada em sala de aula, como forma de aumentar a conscientização sobre o problema que envolve a violência doméstica no Brasil.

A palestrante fez uma abordagem histórica sobre a desigualdade de gênero, ligada à cultura patriarcal. Destacou a evolução das leis no país, que em tempos passados não oferecida proteção para mulheres vítimas de violência. E citou as principais legislações existentes no país, que foram conquistas históricas por meio de vítimas femininas: Lei Maria da Penha (2006), Lei Carolina Dickmann (2012), Lei do Minuto Seguinte (2013), Lei Joana Maranhão (2015), Lei do Feminicídio (2015) e Lei Maria Ferrer (2021).

Cláudia salientou os tipos de violência, que podem ser de caráter físico, psicológico, sexual, patrimonial ou moral, exemplificando cada um deles. E fez questão de enfatizar as consequências que a violência pode acarretar às mulheres agredidas.

Ainda foram debatidas formas de ajudar uma mulher violentada e quais caminhos devem ser trilhados para a mudança: educação de jovens e crianças focadas na igualdade de gênero.

Houve também a exibição de vídeos e enalteceu os canais de denúncia disponíveis: Disque 100 (violação aos direitos humanos), Disque 180 (Central de Atendimento à Mulher) e o 190 (emergência policial).

No final, foram distribuídas aos presentes exemplares da cartilha Igualdade de Gênero: hoje é um novo tempo.

Fonte: Assessoria de Comunicação ACI
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