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Publicado em 07/11/2021 12:13:42 • Geral

Hortas urbanas unem lazer à alimentação saudável

Conheça experiências desenvolvidas em Cerro Largo e em Flensburg (Alemanha)
Diamantina e Pedro Oliveira; Ilse, a pequena Taís e Roque Dresel; Maria Araci Ely

Técnico Agrícola Breno Ely

Em Cerro Largo, as hortas urbanas estão conquistando as pessoas e ganhando cada vez mais adeptos. Pensando nisto, o aproveitamento de espaços disponíveis próximos das residências e em terrenos vagos, vem sendo usado para cultivar flores e produzir legumes, verduras, temperos, frutas, cereais, ervas medicinais, tubérculos, raízes e até mel com abelhas sem ferrão, para encher pratos com sabores, cores e alimentos nutritivos.

Além de produzir alimentos saudáveis para o consumo familiar, tem quem já estendeu a produção para geração de renda na Cidade Feliz.

Para ilustrar este processo produtivo em perímetros urbanos vamos destacar três situações inspiradoras, uma delas na Europa.

EM CERRO LARGO

O casal Roque e Ilse Dresel, residentes na Rua João Ten Caten, em Cerro Largo, cultiva diversos tipos de flores para ornamentar e alegrar o ambiente. Eles também produzem hortaliças, temperos, ervas medicinais, e frutas que somadas totalizam mais de 40 plantas diferentes. E ainda produzem mel de jataí, com 15 enxames. Toda esta riqueza acontece em apenas 450 metros quadrados.

Para o Seu Roque, é gratificante poder participar de todo processo produtivo das plantas e no envolvimento do manejo das abelhas. A Dona Ilse, por sua vez, destaca a importância em poder levar para a mesa todos os dias alimentos frescos, saudáveis e nutritivos para o casal, filha, genro e neta.

Diamantina Goulart de Oliveira o Pedro Mello de Oliveira produzem para o consumo próprio mais de 30 tipos de vegetais distribuídos entre hortaliças, temperos, frutas e ervas medicinais, junto à residência na Rua João Wagner, no Bairro Santo Antônio (Cerro Largo). Ambos aposentados, também produzem feijão, milho verde, pipoca, amendoim, aipim, abóboras, morangas e batata doce em um terreno vago da família e outro de terceiros. Para a família Oliveira, além da produção de alimentos para o grupo familiar, trata-se de uma ocupação que faz bem para a mente e o corpo.

Nilza e Eugênio Rudek, lindeiros residentes em um dos terrenos aproveitados pelos amigos Pedro e Diamantina, na Rua Major Antônio Cardoso, destacam que estas atividades proporcionam momentos curiosos e agradáveis para os moradores próximos, durante o preparo do solo, implantação, condução e colheita das plantas. O casal Rudek também salienta que em função do uso racional do terreno, o ambiente para o desenvolvimento e proliferação de pragas, insetos e animais peçonhentos deixa de existir.

NA ALEMANHA

A cerro-larguense Maria Araci Ely produz frutas, temperos e hortaliças para o consumo em um terreno público disponível na cidade de Flensburg, na Alemanha, onde reside.

Para ela, produzir alimentos é prazeroso e faz lembrar a infância e juventude quando ainda residia com seus pais (José "Pit" Archiminio e Maria Hedwiges), na Linha São João Norte.

Hoje aposentada, também encontrou na atividade uma ocupação laboral. Como cidadã, ela está contribuindo com o bem estar de sua comunidade e ajuda na revitalização da cidade. As ocupações de terrenos vagos em Flensburg acontecem mediante um regramento específico.

ORIENTAÇÃO TÉCNICA

Antes de iniciar o processo produtivo de hortaliças em áreas urbanas é recomendável que os interessados dialoguem com profissionais do ramo ou pesquisem em plataformas digitais para evitar surpresas desagradáveis.

Fonte: Breno Ely / Luis Henrique Franqui
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