O Rio Grande do Sul chegou, na noite desta terça-feira (8/5), à marca de 90 mortes em decorrência das fortes chuvas que atingiram a região ao longo da última semana. Ao todo, 1,3 milhão de pessoas foram afetadas pela tragédia da região.
O número de mortos pode aumentar ainda mais nos próximos dias, pois há um total de 132 desaparecidos, além de 361 feridos. Também há 4 óbitos em investigação.
De acordo com a Defesa Civil, há 48.147 desabrigados, instalados em alojamentos cedidos pelo poder público, e 155.741 desalojados.
Do total de 497 municípios do estado gaúcho, 388 foram afetados pelas fortes chuvas da região.
As aulas foram suspensas nas 2.338 escolas da rede estadual e mais de 273 mil alunos foram impactados. Um total de 386 escolas tiveram sua estrutura danificada pela chuva. Até o momento, 790 escolas foram afetadas, 388 danificadas e 52 escolas servem de abrigo.
A tragédia tem sido comparada ao furacão Katrina, que em 2005 destruiu a região metropolitana de Nova Orleans, na Lousiana (EUA), atingiu outros quatro estados norte-americanos e causou mais de mil mortes.
Profissionais de saúde apontam semelhanças entre as duas tragédias, como falta de prevenção de desastres naturais e inexistência de uma coordenação centralizada de decisões. Colapso nos hospitais, dificuldade de equipes de saúde chegarem aos locais de trabalho e desabastecimento de medicamentos e outros insumos são outras semelhanças apontadas.
- 90 mortes
- 132 desaparecidos
- 361 feridos
- 1.367.506 pessoas afetadas
- 48.147 desabrigados (quem teve a casa destruída e precisa de abrigo do poder público)
- 155.741 desalojados (quem teve que deixar sua casa, temporária ou definitivamente, e não precisa necessariamente de um abrigo público – pode ter ido para casa de parentes, por exemplo)