Preservar a língua alemã e o Hunsrik tem sido um desafio para as famílias, pois a maioria das crianças não estão mais sendo educadas em casa. Elas vão logo para a creche e, com isso, vai reduzindo o número de pessoas que são fluentes.
Em Cerro Largo não é diferente, onde nota-se que no interior é maior a preservação do idioma, com essa tradição passando de geração em geração.
É o caso da família de Rosmeri Heineck e André Mayer, residentes na Linha São Francisco. Pais de Kevin, de 9 anos, e do pequeno Kilian, de três, eles fazem questão de seguir com o costume herdado dos pais e avós, de ensinar os filhos primeiro a falar alemão.
Kevin, que está no 4º ano na Escola Municipal São Francisco, foi matriculado no pré apenas falando alemão. Mas em um mês, já estava se comunicando em português.
André morou em Liechtenstein por três anos, enquanto Rosmeri morou na Suiça por 10 meses. Entender o idioma, mesmo que o Hunsrik seja diferente do alemão clássico, facilitou a vida no continente europeu.
E eles querem que o filho, se quiser, também possa ter essa experiência. Por isso, em casa, todos falam apenas em alemão.
Tudo para manter viva essa tradição herdada dos antepassados.
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