


Na primeira temporada da saga de fantasia A Roda do Tempo, o telespectador pôde ver a história se repetir e girar, continuamente, em heróis que se tornam lendas e são transmitidos como mitos, filosoficamente, em um "eterno retorno".
Desde sexta-feira (1º), o ciclo segue em sua segunda temporada no Amazon Prime Video, que disponibilizou os primeiros três capítulos da continuação do romance de Brandon Sanderson e Robert Jordan em uma narrativa glorificada pelas cenas de batalhas épicas em um drama cada vez mais envolvente.
Mas um dos maiores desafios da série, definitivamente, é adaptar um drama amado em coro ao longo de seus 14 extensos livros com o risco de aborrecer os fãs ou perder o seu público principal. Inclusive, a preocupação também leva em conta a exigência da audiência: gostamos mais do mesmo porque amamos os clássicos ou queremos algo novo porque tudo está tão "previsível"? Reflexão que, particularmente, está viva no épico extenso A Roda do Tempo.
Desde o boom da fantasia impulsionado por Game of Thrones , o público tem retornado eternamente a novas sagas, na esperança de capturar a mesma emoção que as narrativas épicas instigam em sua audência. A Roda do Tempo, portanto, volta ao foco após um intervalo de dois anos entre as temporadas em uma história convincente.
A narrativa é ambientada em um mundo onde a magia existe, mas apenas mulheres podem usá-la. A história segue Moiraine (Rosamundo Pike), que compõe a influente organização feminina Aes Sedai e embarca em uma perigosa jornada com cinco jovens homens e mulheres em busca do Dragão Renascido, um ser incrivelmente poderoso.
A mulher acredita que um deles pode ser a reencarnação do indivíduo, a quem as profecias dizem que salvará a humanidade ou a destruirá. A narrativa baseia-se em elementos da cultura e filosofia europeias e asiáticas, especialmente a natureza cíclica do tempo com base no budismo e no hinduísmo.
E é nessa segunda temporada da trama que o público descobre qual jovem é o Dragão Renascido. E então, um exército de mulheres poderosas deve contar com seu poder crescente e loucura invasora para proteger o indivíduo. A reviravolta segue à medida em que a roda gira.