


Ontem (15), sindicatos, associações e entidades da sociedade civil organizada realizaram, em todo o Brasil, atos em defesa da educação e em protesto pelos cortes de verbas para as universidades e institutos públicos, num movimento intitulado Greve Nacional da Educação.
AULAS - Em Cerro Largo houve aulas normais nas escolas estaduais, municipais e particular, sem adesão ao movimento grevista.
A exceção foram os alunos secundaristas da Escola Estadual Eugênio Frantz, liberados para participarem da caminhada do Campus Seminário à Praça da Matriz e que foram acompanhados por professores.
NA UFFS - Na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) - Campus Cerro Largo, a adesão foi voluntária e de livre iniciativa da comunidade acadêmica, ou seja, teve professores que não aderiram ao movimento e mantiveram suas atividades normalmente.
Já docentes, técnicos e alunos que estavam mobilizados, organizaram e participaram de duas atividades, pela manhã e à tarde.
DEBATE - Pela manhã, no auditório do Bloco A, foi realizado um debate sobre a conjuntura atual e os cortes de verbas para a Educação.
Com as dependências lotadas, houve três pronunciamentos, do aluno Vitor Barbosa, do engenheiro civil Canísio Schmidt e do professor Benedito Silva Neto, cada um expondo o ponto de vista de um setor da comunidade acadêmica.
CAMINHADA - Na parte da tarde, às 14h, aconteceu uma caminhada, do Campus Seminário da Universidade, onde ocorreu a concentração, até a Praça da Matriz, ocasião em que foi realizado um ato público para alertar sobre as consequências dos cortes orçamentários que atinge não apenas a instituição, mas que também pode ter reflexos em toda a comunidade regional.
CONSEQUÊNCIAS - Nas falas foi enfatizado que esse corte poderá afetar diretamente os alunos, pois as bolsas distribuídas nas diversas modalidades (monitoria, extensão e pesquisa) poderão ser reduzidas e/ou extintas, cortes estes que poderão se estender inclusive na pós-graduação (mestrado).
O corte no orçamento poderá afetar a aquisição de materiais, a construção de benfeitorias, a realização de visitas técnicas e demais transportes, o serviço prestado pelo Restaurante Universitário, os serviços de limpeza, de manutenção e vigilância do Campus e, consequentemente, atingindo os trabalhadores terceirizados.