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Publicado em 01/11/2019 08:49:11 • Artigos

A origem da Família Webler

Em pé: Pedro Raimundo, Henrique Beno e Jacob Aloísio; sentados: Jacob Theobald, Kiliano, Emílio e Henrique Balduíno

Por Francisco Webler (*)

Guilherme Webler veio da cidade de Dormsad, estado de Hessen (Alemanha), em 1824.

Ele veio com oito filhos: Christian, já casado, Felipe Kilihn (mais tarde aportuguesado para Kiliano); Johan; Frederico; Joseph; Elisabeth e Teresinha. Guilherme fixou residência na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Era carpinteiro, tendo ensinado a Kiliano, pai de Emílio, a profissão. Christian e sua família não se adaptaram ao clima de Petrópolis e vieram para Porto Alegre. Kiliano, aos 20 anos, foi servir no Exército Imperial no Rio de Janeiro, onde mais tarde se tornou oficial da guarda de elite de Dom Pedro II; acompanhou o Imperador à Buenos Aires durante a Guerra do Paraguai, em 1869, na ocasião do Tratado da Tríplice da Aliança entre Brasil, Uruguai e Argentina contra o Paraguai, culminando logo em seguida com a derrota do Paraguai.

De volta ao Brasil, acompanhado a esquadra de Dom Pedro II a Porto Alegre, Kiliano foi informado que seu irmão Christian tinha se mudado para Tubaksthal; então Kiliano deu baixa do Exército Imperial e foi morar com seu irmão Christian. Anos mais tarde, Kiliano comprou terra na localidade de Kromenthal, na Picada Feliz, hoje chamado de Alto da Feliz, município de São Sebastião do Caí. Ali Kiliano casou-se com Catharina Erharat em 1871. Desta união nasceram os filhos: Augusto, Elisabete, Anna Maria, vô Emílio (25-6-1874), Margarida, Matilde, Pedro, Flora, Henrique e Amália. Kiliano morreu aos 73 anos.

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Emílio casou-se pela primeira vez aos 23 anos, em 18/06/1898 com Maria Catarina Rockemback, filha de Jakob e Ana Rockemback. Maria Catarina veio a falecer em 1903, deixando dois filhos: Ledvina e Kiliano. Em 6/2/1904 Emílio tornou-se a casar com Catharina Carolina Bervanger, filha de Pedro Bervanger e Maria Maurer Bervanger. Emílio teve nove filhos com Catharina: Maria Amália, Jacob Theobaldo, Henrique Balduíno, Lídia, Pedro Raimundo, Henrique Beno, Colleta, Jacob Aloísio e Hilda Elisabeth.

Henrique Balduíno era casado com Ottilia Kohler e teve oito filhos: Leo, Ilca, Bruno, Anita, Inácio, Terezinha, Francisco e Cleci. Em 1913 Emílio resolveu vir para a então Colônia Serro Azul. Também vieram, na mesma época, seus irmãos Pedro e Henrique, que fixaram residência no atual município de Campina das Missões, e Augusto em Augusto Pestana, interior de Ijuí na época. Emílio e sua família vieram de trem até Ijuí e de Ijuí para Serro Azul vieram de carroça, levando três dias de viagem. Emílio então comprou uma colônia de terras na Linha São João Centro, por dois mil e oitocentos réis. Esta compra incluía uma vaca, dez porcos e um mandiocal. Ali plantavam principalmente alfafa, que vendia para o quartel de Ijuí. Em 1916, Emílio comprou mais duas colônias por quatro mil réis, cada uma, e posteriormente instalou um alambique para fabricar a cachaça. Em 18/4/1919, faleceu Catharina Carolina, segunda esposa de Emílio. Em 1921 tornou-se a casar com Maria Magdalena Martini, tinha então 48 anos. Viveu com essa esposa durante 34 anos, tendo ela falecido com 74 anos e não deixando filhos desta união.

Emílio Webler, quando completou 100 anos, em 25/6/1974, possuía uma memória extraordinária, narrando os fatos com naturalidade espantosa. Ajudou a construir a atual Igreja Matriz de Cerro Largo.

Conheceu o padre Max Von Lassberger, fundador de Cerro Largo. Em 1917 recebeu a visita do Dr. Antônio Augusto Borges de Medeiros, o que lhe pediu que votasse nele.

Emílio veio a falecer em 23/9/1977, com a idade de 103 anos, três meses e 28 dias.

Seu filho mais velho, Kiliano, faltou cinco dias para alcançar a idade de seu pai, falecendo com a idade de 103 anos, três meses e 23 dias.

* Tataraneto de Guilherme Webler, bisneto de Kiliano, neto de Emílio e filho de Henrique Balduíno

Fonte: Francisco Webler
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