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Publicado em 19/06/2020 14:10:47 • Polícia

Operação desbarata organização criminosa que falsificava cigarros

Investigação teve início há dois meses e era comandada pela DRACO de São Luiz Gonzaga
Crédito: Polícia Civil / Divulgação

Uma investigação policial iniciada há cerca de dois meses e comandada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) de São Luiz Gonzaga, e que contou com a ação coordenada dos serviços de inteligência da Polícia Civil, Brigada Militar, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Rodoviária Estadual e Receita Federal, identificou um grupo criminoso sediado no Mato Grosso do Sul e que atua na falsificação e venda de cigarros.

A Polícia Civil estima que o grupo preso na noite de ontem (18/6) movimentava cerca de 1 milhão e meio de reais por semana, causando prejuízos fiscais e sanitários incalculáveis, já que não recolhia impostos e fabricava cigarros sem as mínimas condições de higiene.

Um dos presos ontem era um homem foragido do presídio de Sarandi no mês de junho de 2019 e que atuava como uma espécie de "gerente gaúcho" da organização criminosa. A quadrilha usava diversos haras para a criação de cavalos no Rio Grande do Sul para disfarçar a movimentação financeira milionária.

O preso foragido e capturado ontem usava documentos adulterados. A Polícia acredita que os documentos – autênticos, pois com os dados de um morador de Santa Catarina, foram adulterados com o auxílio do titular do documento e um funcionário do DETRAN ou órgão de identificação.

O delegado Heleno dos Santos destaca que a adulteração é tão bem feita que ao consultar nos sistemas policiais, a fotografia do foragido aparece como sendo a do verdadeiro titular dos documentos. O foragido, inclusive, já havia sido abordado pelas polícias e liberado em outras regiões, pois a fotografia dele aparecia ao ser consultado no sistema eletrônico policial.

Na manhã desta sexta-feira (19), como sequência das investigações, a DRACO de São Luiz Gonzaga coordenou buscas em haras, galpões, empresas e residências em diversas cidades gaúchas, tais como Caibaté, Canoas, Nova Santa Rita, São Borja, Caçapava, Cachoeira do Sul, Sobradinho e outras.

O delegado regional de São Luiz Gonzaga, Afonso Stangherlin, destacou que ações integradas deste tipo fazem parte de uma diretriz da Chefia de Polícia e devem ser adotadas como regra em razão dos efeitos positivos que vêm alcançando.

As investigações ainda apontam que esse esquema de venda e fabricação de cigarros falsificados são comandados por uma organização criminosa sediada no Mato Grosso do Sul, que também explora o tráfico de drogas. As provas coletadas em poder do foragido preso ontem reforçam ainda mais essa linha de investigação.

As ações realizadas nesta sexta-feira ainda contaram com o apoio da Delegacia do Consumidor do DEIC e diversos outros órgãos policiais da Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Brigada Militar.

Diversos veículos e documentos foram apreendidos.

Fonte: Polícia Civil
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