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Publicado em 02/06/2023 10:27:18 • Segurança Pública

Ex-policial civil é preso pela Brigada Militar

Ele foi condenado a 30 anos de prisão por matar a mulher, em São Luiz Gonzaga

Na tarde de ontem, dia 1º de junho, a equipe da Força Tática da Brigada Militar cumpriu um Mandado de Prisão expedido contra um ex-policial civil condenado a 30 anos de prisão, por crime de feminicídio cometido em 2008.

O condenado foi encontrado em sua residência, em São Luiz Gonzaga, sendo apresentado na Delegacia de Polícia e posteriormente recolhido à Penitenciária Estadual daquela cidade, onde ficou à disposição do Poder Judiciário.

 

Júri foi em 2019

O Tribunal do Júri decidiu pela condenação de um homem, em julgamento ocorrido no dia 20 de março de 2019, na Comarca  de São Luiz Gonzaga. Ele foi condenado a 30 anos por ter matado com um tiro a esposa. O crime ocorreu em 14 de dezembro de 2008. Os jurados consideraram que ele teve a intenção de matá-la, por ciúmes (motivo fútil) e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.

Na sentença, o Juiz de Direito Thiago Dias da Cunha afirmou que o fato foi praticado no interior da residência, local em que a vítima esperaria estar em segurança. Ele também salientou que a personalidade e a conduta social não abonavam o réu. Ao fixar a pena, o magistrado citou agravantes, como o delito ter sido cometido contra cônjuge e em contexto de violência doméstica contra a mulher. Também foi registrado que houve a violação de dever inerente a cargo público (na época dos fatos, o réu era policial civil), já que a arma era da Polícia Civil e estava com o réu para proteger a sociedade, não para matar uma inocente.

Testemunhas que prestaram depoimento afirmaram que havia um histórico de agressões e ameaças por parte do acusado contra a vítima. O ex-policial negou todas as acusações e disse que o tiro foi acidental.

 

Entenda ocaso

Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia 14/12/2008, o acusado matou a esposa, com um tiro no peito depois de uma briga do casal em um parque da cidade. Ele teria ficado irritado porque a companheira recebeu um telefonema. Testemunhas disseram que teve início uma discussão e o réu obrigou a vítima, com uso de força física, a entrar no carro e ir para casa com ele. Já em casa, houve o disparo que culminou na morte da vítima.

Fonte: Brigada Militar / TJ RS
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