A Polícia Civil, por intermédio da 27ª Delegacia de Polícia Regional e Delegacias de Polícia de Pirapó e São Nicolau, apresenta indicativos significativos de queda de registros de furto abigeato na região, após ofensiva deflagrada pelas Delegacias de Polícia que compõe a 27ª Delegacia de Polícia Regional.
A última ação, conduzida pela Delegacia de Polícia de Pirapó, cuja coordenação dos trabalhos é do delegado Anderson Pettenon, identificou uma associação criminosa armada que efetuava o abate dos animais na região das Missões e transportava a carne para venda na região da Serra gaúcha.
A investigação apontou, ainda, que alguns integrantes do grupo atuavam como olheiros com a finalidade de escolher propriedades rurais mais vulneráveis à ação. Todos foram identificados.
Após o mapeamento, identificação e realização de buscas em residências dos suspeitos, os índices de registro do furto abigeato caíram mais de 90% naquela região, aponta o delegado regional de Polícia Afonso Stangherlin.
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Segundo Stanghlerin, "ações de inteligência, com identificação dos autores é o nosso objetivo. Para isso, a Polícia Civil reforça a importância de que as vítimas procurem as Delegacias e nos informem os fatos, o que vem ocorrendo. Graças a isso, os índices vêm caindo de maneira satisfatória".
Após trabalho de inteligência, alguns grupos que atuam na compra de carne furtada também foram identificados. "Sabemos que se não existe comprador, o furto abigeato tende a diminuir", aponta o delegado Anderson Pettenon, responsável pela última ação na região, denominada Operação Abate.
Stanguerlin aponta, ainda, o trabalho em conjunto de todas as Delegacias que compõe a 27ª Delegacia Regional de Polícia com objetivo de garantir segurança ao homem do campo. "Estamos todos enjangados, com investigação qualificada e em conjunto com a Brigada Militar na busca de melhorar, ainda mais, os índices apresentados", pontua.
A legislação prevê pena, para o crime de furto abigeato, de dois a cinco anos de prisão. Já em relação ao delito de associação criminosa, que ocorre quando três ou mais pessoas se associam para a prática do crime, a pena varia de um a três anos de prisão. Já aquele que adquire carne proveniente do abigeato está sujeito a uma pena de dois a cinco anos de reclusão, além de estar sujeito a uma pena de multa.