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Publicado em 06/08/2024 10:35:25 • Cultura

AL homenageia os Troncos Missioneiros

Sessão solene do Parlamento gaúcho será nesta quarta-feira, dia 7
Arte: Portal das Missões

A Assembleia Legislativa vai realizar nesta quarta-feira, dia 7 de agosto, às 14h, sessão solene em homenagem aos quatro artistas da região missioneira do Rio Grande do Sul que ficaram conhecidos como Troncos Missioneiros: Noel Guarany (1941-1998), Cenair Maicá (1947-1989), Jayme Caetano Braun (1924-1999) e Pedro Ortaça. O nome tem origem no disco homônimo lançado pelos quatro músicos em 1988, um marco no cancioneiro nativista.

A sessão é prerrogativa da Mesa Diretora, que pode propor uma sessão solene a seu critério a cada ano. A homenagem será centrada na figura de Pedro Ortaça, eleito patrono dos Festejos Farroupilhas de 2024, cujo tema é o centenário de nascimento de Jayme Caetano Braun.

Não é a primeira vez que o Legislativo gaúcho homenageia os músicos. Pedro Ortaça recebeu o troféu Vitor Mateus Teixeira como melhor cantor em 2006, e a Medalha do Mérito Farroupilha, maior honraria do Parlamento gaúcho, em 2010.

Leis aprovadas na Assembleia deram o nome dos outros três músicos a rodovias da região missioneira: Jayme Caetano Braun (ERS 168), Cenair Maicá (ERS 536) e Noel Guarany (ERS 561). As duas últimas denominações foram aprovadas em 2020, por iniciativa do deputado Luiz Marenco (PDT).

Outras proposições tramitam atualmente no Legislativo gaúcho em homenagem aos músicos, entre elas o PL 19/2024, de autoria de Issur Koch (PP), que visa reconhecer os Quatro Troncos Missioneiros como de relevante interesse cultural, artístico e histórico do Rio Grande do Sul.

 

Pioneirismo

Em entrevista ao setor de Comunicação da Secretaria de Estado da Cultura, após ser indicado como patrono dos Festejos Farroupilhas de 2024, Pedro Ortaça falou sobre o pioneirismo dos Troncos Missioneiros.

"Nós não tínhamos uma cantiga que defendesse o direito do cidadão e que contasse um pouco da história do Rio Grande, onde as Missões são o ponto principal, aqui começou o Rio Grande, a história do povo missioneiro e de sua gente, que, infelizmente, foram destruídos e dizimados pelo estrangeiro. Estão aí ainda as ruínas dos Sete Povos, que eram 30, clamando que o povo saiba de onde vem e para onde vai. E foi isso que nós fizemos, cantar e dizer que o Rio Grande nasceu nas Missões e vai para as futuras gerações com sua história, embora triste, mas alegre ao mesmo tempo, e sua cultura", destacou Ortaça.

Fonte: Sheyla Scardoelli / Comunicação Social AL-RS
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