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Publicado em 05/06/2022 09:23:23 • Agronegócio

Robô de ordenha é mais que tirar leite

Equipamento ajuda produtor a monitorar saúde das vacas e garantir qualidade do produto
Antes da ordenha, robô faz a limpeza e desinfecção dos tetos (Foto: Luis Henrique Franqui)

Produzir leite de alta qualidade é o objetivo de toda fazenda que tem como foco a produção leiteira e hoje, o produtor conta com a ajuda da ordenha robotizada para garantir um produto de alto padrão, seguro para o consumidor final e ainda monitorar a saúde das vacas.

Tudo isso porque o processo de ordenha faz desde a limpeza e desinfecção dos tetos, a avaliação da qualidade do leite durante a ordenha e o seu transporte até o resfriamento, e finaliza com o sistema automático de limpeza do equipamento, três vezes ao dia.

O processo começa com a limpeza inicial dos tetos, também chamada de pré-tratamento dos tetos, realizada com escovas rotativas umedecidas com desinfetante específico que garantem uma boa higienização desde a ponta do teto até a base do úbere. Além disso, esse processo é responsável por realizar uma pré-estimulação pelo contato físico das escovas rotativas, fase que é importantíssima para garantir a saúde do úbere dos animais.

Segundo o coordenador de território da Lely em Santa Catarina, Rael Bordignon, assim como em uma sala de ordenha convencional, onde o ordenhador é responsável por verificar visualmente o leite de cada teto de todos os animais no momento da ordenha, o robô Lely Astronaut A5 também é capaz de identificar qualquer tipo de alteração no leite. Isso porque ele é equipado com sistema de controle de qualidade do leite, em que sensores fazem a leitura da condutividade e da coloração do leite, além de identificarem uma possível mastite mais cedo e com mais precisão.

DOENÇAS

“As vacas com mastite apresentam uma alteração na permeabilidade dos vasos sanguíneos da glândula mamária, aumentando a concentração de sódio e cloro no leite, o que eleva a condutividade do leite produzido no quarto acometido com a infecção. Juntamente com a condutividade, o sensor de coloração detecta pequenas variações na coloração do leite, que na maioria das vezes também é alterada em casos de mastite”, explica Bordignon.

Para que o produtor tenha total controle dos dados e saiba exatamente como está a saúde do úbere de seus animais, assim que o robô de ordenha detectar qualquer anormalidade no leite, o sistema de gestão do equipamento mostrará para o produtor em um relatório quais vacas apresentaram essa alteração, em qual quarto do úbere está a possível infecção e, utilizando os demais dados do sistema como ruminação, atividade, temperatura, produção de leite e porcentagem de gordura e proteína do leite, saberá em tempo real qual é o estado clínico da vaca e a gravidade dessa mastite.

Com o intuito de evitar a contaminação cruzada entre uma ordenha e outra, todo material que tem contato direto com os tetos das vacas são desinfectados após a ordenha, ficando preparado e completamente limpo para que o próximo animal seja ordenhado com segurança. As escovas de pré-tratamento são desinfetadas utilizando um produto específico e as teteiras passam por um processo de limpeza com vapor, que elimina as bactérias presentes.

“O objetivo é que o produtor consiga produzir leite de qualidade, proporcione bem-estar animal e consiga ter lucratividade com a sua produção. Para alcançar todos os objetivos, ter um equipamento que monitore a saúde do úbere e a condição geral dos animais 24 horas por dia é uma obrigação comprovada nas fazendas em todo o mundo”, finaliza Bordignon.

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Fonte: Assessoria de Imprensa Lely / Luis Henrique Franqui
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