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Publicado em 28/08/2024 10:19:32 • Agronegócio

Pesca artesanal enfrenta impactos das enchentes

No Rio Grande do Sul, há cerca de 22 mil pescadores profissionais artesanais
Pesca artesanal presente no espaço da Emater na Expointer 2024 (Foto: Divulgação)

A Emater/RS-Ascar apresenta na Expointer 2024, em Esteio, uma série de temáticas relacionadas à Assistência Técnica Rural e Social (Aters). Dentre elas está o trabalho desenvolvido junto aos pescadores artesanais, mostrado no espaço da Instituição no parque de exposições Assis Brasil, até o próximo domingo (1º/09).

No Rio Grande do Sul, há cerca de 22 mil pescadores profissionais artesanais vivendo ao longo da orla oceânica, estuarina, lagoas e rios. A Aters auxilia na organização e reconhecimento deste público como parte de uma economia local, de preservação dos recursos hídricos e na segurança alimentar. Também no espaço da Emater, os visitantes podem ter contato com o trabalho desenvolvido com os pescadores, a exemplo do artesanato.

De acordo com a coordenadora da temática na Expointer, a extensionista Fernanda Gilli, a pesca artesanal é uma atividade resiliente, pois as condições ambientais mudam constantemente. Por isso, a Emater atua junto aos pescadores desde a captura, passando pelo resfriamento dos peixes, o beneficiamento e a documentação. "A pesca é realizada de forma comunitária, sendo necessária uma força de trabalho conjunta para exercê-la. Então, a Emater atua também nas organizações que os pescadores participam, sempre fomentando o processo artesanal e a continuidade desta importante atividade para a sociedade", acrescenta.

A temática central da Emater na Expointer 2024 está relacionada à atuação da extensão rural e social no enfrentamento às mudanças climáticas. Fernanda Gilli comenta que as enchentes vêm impactando de forma severa o modo de vida das famílias de pescadores. "Muitas delas vivem às margens dos rios, lagos e na beira da praia, porque é o local de trabalho deles, de onde eles tiram o sustento da família. Então, além da perda nas condições de trabalho, os pescadores também são atingidos em seus locais de moradia", diz.

Durante as enchentes de maio, Gilli destaca que os pescadores gaúchos exerceram uma ação de interesse público ao se oferecerem como voluntários no momento que a sociedade mais precisou. "Na ocasião, fizeram o resgate de famílias ilhadas, por terem não apenas o conhecimento do ambiente, mas também as embarcações para navegação", ressalta.

 

Documentário

Dentre as ações voltadas à pesca artesanal na Expointer, a Emater vai exibir um documentário na próxima sexta-feira (30/08), às 14h. A produção Redes que salvam: histórias de pescadores em uma enchente revela momentos de dificuldade e superação, com pescadores que se deslocaram de todo o litoral do Estado para a região metropolitana, na intenção de resgatar pessoas.

O vídeo também será disponibilizado no YouTube.

Fonte: João Vicente Ribas / Emater/RS-Ascar
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