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Publicado em 08/11/2022 13:02:38 • Educação

Formação de professores em Mato Queimado

Prevenção da violência contra a mulher esteve entre as abordagens da atividade
Atividade aconteceu em Mato Queimado (Foto: Arquivo Pessoal)

Na manhã de ontem (8/11), a mestranda em Desenvolvimento e Políticas Públicas Cláudia Jussara Harlos Heck realizou, em Mato Queimado, uma formação de professores com base na abordagem da prevenção da violência contra a mulher/igualdade de gênero nas escolas.

Participaram desta, representantes da Secretaria da Educação, do Setor Pedagógico, da Escola Santo Estanislau e da Escola Dom Bosco, de Mato Queimado, bem como representantes do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).

A formação teve como foco principal discutir ideias sugestivas de como inserir a Cartilha Igualdade de Gênero: Hoje é um novo tempo nas escolas e nos grupos do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF). A ideia é se faça o uso para complementar as atividades escolares, a partir da inserção de cartilha que aborda os temas igualdade de gênero e violência contra a mulher.

A justificativa da adesão da cartilha justifica-se pelos motivos de a escola ser uma das instituições mais preparadas para realizar o trabalho, indo ao encontro da Lei nº 14.164/21 e do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de nº 5.

No momento algumas contribuições sugestivas foram dialogadas como: A importância do acesso a conhecimentos sobre a conscientização acerca das práticas de prevenção à violência contra as mulheres; A necessidade de inclusão permanente e contínua de material didático que trate da igualdade de gênero e violência no intuito de informar, conscientizar, prevenir, combater e encorajar e também, a relevância da elaboração de outros projetos a partir do que está exposto na cartilha, bem como material didático de acordo com cada faixa etária.

Foi discutido sobre como falar de violência na escola, normas de convivência e sigilo necessários, bem como a importância de assumir uma postura de diálogo. Também foi debatido sobre a importância de: estimular o rompimento do ciclo de violência; propor a discussão acerca da violência doméstica em todas as suas expressões e a reflexão para a resolução de conflitos sem uso de violência; contribuir para a equidade de gênero; prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher; desenvolver campanhas educativas voltadas para os autores; refletir sobre a Lei Maria da Penha e outras leis.

Foi disponibilizado ao Município uma quantia significativa de material didático a ser utilizado como complemento no uso da cartilha, bem como um projeto sugestivo com ações a serem realizadas no decorrer de um ano o qual é acompanhado de: textos, vídeos, filmes, questionários, dentre outros.

"Contribuir para o início de um novo olhar em relação a igualdade entre homens e mulheres, para que haja uma cultura mais justa, evidenciando a importância da procura por ajuda, da denúncia é fundamental", destaca Cláudia Heck.

Fonte: Cláudia Jussara Harlos Heck
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